( Iya Xango)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Ade xango
Xangô é rei. É rei no Batuque do Rio Grande do Sul, é rei no Xambá de Pernambuco, estado onde o seu nome é evocado para designar as religiões de matriz africana, é rei nos candomblés nagôs do Recôncavo baiano, é rei no Tambor de Mina, no Maranhão, e é rei nos candomblés jeje nagô, na cidade de Salvador. Não vamos entrar no mérito de suas histórias, falar sobre os vários mitos sobre a sua origem, mas sobre o significado da figura do rei para a consolidação de identidades negro-africanas fragmentadas através da escravidão. Em algumas cantigas, Xangô é reverenciado como rei do mercado.
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