quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oxossi Ode...

Na verdade, Oxossi é todas as terras. As que foram pisadas,  as que  estão ainda cobertas e também aquelas que nunca pisaremos. Por isso esse ancestral foi associado desde cedo ao corpo. Odé é o dono do corpo. É o dono da carne. Ele é a carne que reveste os nossos ossos. Assim esta explicada a expressão: todos somos de Odé. Ele é o principio, se não de todas as comunidades, ao menos daquelas saídas da cidade de Ketu ou do buraco de dentro do fundo de um rio chamado Ibualama.

Oxum...

Oxum Iba
Cerâmica, pedras preciosas, madriperola, conchas, búzios, resina e tintas vitrais.  
Valor R$ 900,00 (novecentos reais)

Ibeji

Ibeji é nascer ou o nascimento de dois. Certamente os mabaços sempre foram invocados, ora para proteger as famílias africanas fragmentadas e escravizadas, ou mesmo para garantir às crianças a Lei do Ventre Livre, por exemplo , uma das mais difíceis de ser concretizada pois não libertava a sua mãe.

 
 O nascimento dos gêmeos é tão importante que estabelece uma ordem na família, assim, o terceiro filho para os iorubás é chamado Doun, “o terceiro”, ou aquele que veio após os gêmeos.

Exposição e lançameto do livro Na pama da minha mão...

Vilson Caetano, Rodrigo Siqueira e amiga.
Os autores e Amigos...

O artista plástico Rodrigo Siqueira
NA PALMA DA MINHA MÃO: TEMAS AFRO-BRASILEIROS E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS é mais um trabalho do Projeto Brasil com Artes do Artista Plástico Rodrigo Siqueira juntamente com o Antropólogo Vilson Caetano. O livro ilustrado pelo primeiro, publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) e apresentado pelo Prof. Edivaldo Boaventura, aborda temas contemporâneos envolvendo questões éticas, filosóficas, sociais, questões de gênero e étnicas culturais a partir das religiões de matriz africana. Outra novidade do trabalho são as ilustrações transformadas em 12 telas que abrirão uma exposição no dia do lançamento.
Ewa
NA PALMA DA MINHA MÃO: TEMAS AFRO-BRASILEIROS E QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS.
Tudo nas religiões de matriz africana passa pelas mãos, a começar pelo jogo de búzios  arremessado pelo sacerdote que revela ao consulente  a sua ancestralidade às mãos beijadas dos iniciados ao trocarem a benção. É através da imposição das mãos que a cabeça das pessoas é adorada durante a iniciação. É ainda na palma das mãos que o povo de candomblé recebe os chamados axés, elementos rituais que incluem as insígnias dos ancestrais e algumas sementes levadas a boca para serem mastigadas. É pelas mãos  que passa toda comida e não há oferenda que não passe por ela.